Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. med. esporte ; 22(6): 439-444, nov.-dez. 2016. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829958

ABSTRACT

RESUMO Introdução: O ponto de compensação respiratória (PCR) representa a taxa metabólica durante um teste incremental máximo, a partir da qual se perde o controle do equilíbrio ácido-base. Entretanto, a velocidade crítica (VC) define o limite superior do domínio pesado do exercício, no qual a exaustão não está relacionada à perturbação metabólica. Objetivo: Comparar a resposta fisiológica (frequência cardíaca - FC, lactato sanguíneo - [La] e consumo de oxigênio - V̇O2) e perceptual (percepção subjetiva de esforço - PSE) durante o exercício na VC e no PCR, visando analisar as similaridades contextuais. Métodos: Dez corredores adolescentes (15,8 ± 1,7 anos) submeteram-se a um teste progressivo (incrementos de 1,0 km×h-1 por minuto, até a exaustão) para determinar V̇O2max, PCR e velocidades correspondentes. A VC foi estimada por três esforços, com tempo limite previsto entre 2 e 12 minutos. Os participantes realizaram dois esforços de sete minutos cada, em dias diferentes, na VC e vPCR. Foram registradas FC, PSE (escala 6-20) a cada minuto e [La] de repouso e após cada esforço. O V̇O2 foi analisado respiração a respiração durante os esforços. O teste de Mann-Whitney comparou as respostas de FC, [La], V̇O2 e PSE em VC e vPCR. A variância entre essas respostas foi analisada pelo coeficiente de dispersão (R2). O índice de significância foi P≤0,05. Resultados: Os valores máximos no teste progressivo foram 56,1 ± 5,5 ml×kg-1×min-1 (V̇O2max), 16,5 ± 1,7 km×h-1 (vV̇O2max), 202 ± 12 bpm (FCmax), 19,4 ± 1,3 (PSE) e 12,7 ± 3,1 mmol×L-1 ([La]). Não foram observadas diferenças entre VC (a 83,8 ± 3,6% vV̇O2max) e vPCR (a 86,5 ± 3,6% vV̇O2max) nas respostas de PSE (P = 0,761), FC (P = 0,096), [La] (P = 0,104) e V̇O2 (P = 0,364). Demonstrou-se haver correlações entre VC e vPCR nas respostas de [La] (R2 = 0,76; P = 0,011), PSE (R2 = 0,84; P < 0,01) e V̇O2max (R2 = 0,82; P < 0,01). Conclusão: Pode-se inferir que o exercício em PCR reproduziu uma resposta fisiológica e perceptual similar àquela em VC.


ABSTRACT Introduction: The respiratory compensation point (RCP) is the metabolic rate for a maximal incremental test, from which the control of the acid-base balance is lost. However, the critical velocity (CV) defines the upper limit of the heavy exercise domain, in which the exhaustion is not related to metabolic disturbance. Objective: To compare the physiological (heart rate - HR, blood lactate - [La], and oxygen uptake - V̇O2) and perceptual (rating of perceived exertion - RPE) responses, while exercising at CV and at RCP, in order to analyze contextual similarities. Methods: Ten adolescent runners (15.8±1.7 years old) underwent progressive test (increments of 1.0 km×h-1 per minute until exhaustion) to determine V̇O2max, RCP and the correspondent velocities. The CV was estimated for three efforts with time limit of 2 to 12 minutes. The participants performed two efforts of seven minutes each on separate days, in CV and vRCP HR, RPE (scale 6-20) were recorded every minute, and [La] was measured at rest and after each effort. The V̇O2 was analyzed breath by breath during efforts. The Mann-Whitney test compared HR, [La], V̇O2, and RPE responses in CV and vRCP. The variance between these responses was examined by the scatter coefficient (R2). The significance level was P≤0.05. Results: The maximum values in the progressive test were 56.1±5.5 ml×kg-1×min-1 (V̇O2max), 16.5±1.7 km×h-1 (vV̇O2max), 202±12 bpm (HRmax), 19.4±1.3 (RPE) and 12.7±3.1 mmol×L-1 ([La]). No differences were observed between CV (at 83.8±3.6% vV̇O2max) and vRCP (at 86.5±3.6% vV̇O2max) in RPE responses (P=0.761), HR (P=0.096), [La] (P=0.104) and V̇O2 (P=0.364) responses. Correlations were observed between the CV and vRCP in [La] (R2=0.76; P=0.011), RPE (R2=0.84; P<0.01) and V̇O2max (R2=0.82; P<0.01) responses. Conclusion: It was inferred that exercise in RCP reproduced a physiological and perceptual response similar to that in CV.


RESUMEN Introducción: El punto de compensación respiratoria (PCR) es la tasa metabólica para un test incremental máximo, a partir de la cual se pierde el equilibrio ácido-base. Sin embargo, la velocidad crítica (VC) define el límite superior del dominio de ejercicio pesado, en el que el agotamiento no está relacionado con el trastorno metabólico. Objetivo: Comparar la respuesta fisiológica (frecuencia cardiaca - FC, lactato en sangre - [La] y consumo de oxígeno - V̇O2) y la perceptual (percepción subjetiva del esfuerzo - PSE) en VC y PCR con el fin de analizar las similitudes contextuales. Métodos: Diez corredores adolescentes (15,8 ± 1,7 años) fueron sometidos a una prueba progresiva (incrementos de 1,0 km×h-1 por minuto hasta el agotamiento) para determinar V̇O2max, PCR y las velocidades correspondientes. La VC se estimó por tres esfuerzos con tiempo límite previsto entre 2 y 12 minutos. Los participantes realizaron dos esfuerzos de siete minutos cada en diferentes días en VC y vPCR. Se registraron, FC, PSE (escala 6-20) cada minuto y [La] de reposo y después de cada esfuerzo. El V̇O2 se analizó respiración a respiración durante el esfuerzo. La prueba de Mann-Whitney comparó las respuestas de FC, [La], V̇O2 y PSE en VC y vPCR. La varianza entre estas respuestas fue examinada por el coeficiente de dispersión (R2). El nivel de significación fue de P ≤ 0,05. Resultados: Los valores máximos en la prueba progresiva fueron 56,1 ± 5,5 ml×kg-1×min-1 (V̇O2max), 16,5 ± 1,7 km×h-1 (vV̇O2max), 202 ± 12 lpm (FCmax), 19,4 ± 1,3 (PSE) y 12,7 ± 3,1 mmol×l-1 ([La]). No se observaron diferencias entre VC (en 83,8 ± 3,6% vV̇O2max) y vPCR (en 86,5 ± 3,6% vV̇O2max), en las respuestas de PSE (P = 0,761), FC (P = 0,096), [La] (P = 0,104) y V̇O2 (P = 0,364). Se ha demostrado que hay correlaciones entre CV y vPCR en las respuestas del [La] (R2 = 0,76, P = 0,011), PSE (R2 = 0,84, P<0,01) y del V̇O2max (R2 = 0,82; P < 0,01). Conclusión: Se puede deducir que el ejercicio en PCR reproduce una respuesta fisiológica y perceptual similar a la respuesta en VC.

2.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 17(5): 507-516, Sept.-Oct. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-770433

ABSTRACT

Abstract In this study, it was hypothesized that the peak torque reliability would depend on the type of muscular action. The aim of this study was to analyze and to compare the reliability of isometric peak torque (IPT) and isokinetic peak torque at speeds of 60º.s-1 and 180º.s-1 (CPT60 and CPT180, respectively) of elbow flexors (EF) and elbow extensors (EE) muscles in trained swimmers. Twenty trained male swimmers (23 ± 5 years) performed the following protocols in different days: 1) Familiarization to isokinetic dynamometer; 2) Two maximal isometric voluntary contractions to determine IPT and five maximal concentric isokinetic contractions at 60º.s-1and 180º.s-1 to determine CPT60 and CPT180, respectively (T1). The tests for IPT, CPT60 and CPT180 determination were performed in random order, and; 3) The same tests were performed in the same order of those performed on the second day (T2). There was no significant difference of IPT, CPT60 and CPT180 values between T1 and T2. Higher intraclass correlation coefficient (ICC) and lower typical error (TE) of IPT (ICC - 0.87 - 0.92; TE - 6.9 - 10.9%) in relation to CPT60 (CCI - 0.66 - 0.79, TE - 12.0 - 12.8%) and CPT180 (ICC - 0.85 - 0.85; TE - 8.5 - 9.2%) was observed. Based on these results, it could be concluded that the peak torque of EF and EE muscles presents moderate to excellent reliability, and can be influenced by the type of muscular action performed by trained swimmers.


Resumo Neste estudo, hipotetizou-se que a reprodutibilidade do pico de torque poderia depender do tipo de ação muscular. O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar a reprodutibilidade do pico de torque isométrico (PTI) e do pico de torque isocinético concêntrico nas velocidades de 60º.s-1 e 180º.s-1 (CPT60 e CPT180, respectivamente) dos músculos flexores (FC) e extensores do cotovelo (EC) em nadadores treinados. Vinte nadadores treinados do gênero masculino (23 ± 5 anos) realizaram os seguintes protocolos, em diferentes dias: 1) Familiarização ao dinamômetro isocinético; 2) Duas contrações isométricas máximas para a determinação do PTI e cinco contrações isocinéticas máximas concêntricas a 60º.s-1 e 180º.s-1 para a determinação do CPT60 e CPT180, respectivamente (T1). Os testes para a determinação do PTI, CPT60 e CPT180 foram realizados de forma aleatória e; 3) Foram realizados os mesmos testes e na mesma ordem dos realizados no segundo dia (T2). Não houve diferença significante dos valores de PTI, CPT60 e CPT180 entre T1 e T2. Foi observado maior coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e menor erro típico (ET) do PTI (CCI - 0,87 - 0,92; ET - 6,9 - 10,9%) em relação ao CPT60 (CCI - 0,66 - 0,79, ET - 12,0 - 12,8%) e CPT180 (CCI - 0,85- 0,85; ET - 8,5 - 9,2%). Com base nestes resultados, é possível concluir que o pico de torque dos músculos FC e EC apresenta reprodutibilidade entre moderada e excelente, podendo ser influenciada pelo tipo de ação muscular realizada em indivíduos treinados na natação.

3.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 17(1): 112-123, Jan-Feb/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-748925

ABSTRACT

Athletes of different sports have frequently used warm-up exercises as preparation for the training session or competition. Increased metabolism and performance, as well as musculoskeletal injury prevention, are among the reasons that lead coaches to adopt this procedure. The effects of prior exercise have been studied to analyze the limiting factors of physiological adjustments at the beginning of exercise and its effects on subsequent exercise performance. Thus, this article analyzes studies that have investigated the effects of prior exercise on the cardiorespiratory and metabolic responses and short-term aerobic performance. In this context, factors such as prior exercise intensity and duration and recovery period between exercise sessions are discussed, and the possible mechanisms that could explain the effects of prior exercise are presented. The effects of prior exercise on the oxygen uptake (VO2) kinetics do not seem to depend on the prior exercise intensity and recovery period between exercise sessions (i.e., prior and subsequent). However, the effects on exercise tolerance appear to depend on the interaction between the intensity of both exercises and the recovery period between them.


Atletas de diferentes esportes têm usado frequentemente exercícios de aquecimento como forma de preparação para a sessão de treinamento ou a competição. Entre as razões que levam os técnicos a adotarem este procedimento estão o aumento no metabolismo e na performance, como também a prevenção de lesões musculoesqueléticas. Os efeitos do exercício prévio têm sido estudados para se analisar os fatores limitantes dos ajustes fisiológicos no início do exercício e seu efeito na performance do exercício subsequente. Assim, este artigo analisa estudos que investigaram os efeitos do exercício prévio nas respostas cardiorrespiratórias, metabólicas e na performance aeróbia de curta duração. Neste contexto, fatores como a intensidade e a duração do exercício prévio e o período de recuperação entre as sessões de exercício prévio e do exercício subsequente são discutidos. São apresentados também os possíveis mecanismos que poderiam explicar os efeitos do exercício prévio nas respostas fisiológicas e na performance. Os efeitos do exercício prévio na cinética do consumo de oxigênio (VO2) não parecem depender da intensidade do exercício prévio e do período de recuperação entre as sessões de exercício (i.e., prévio e subsequente). Porém, os efeitos na tolerância ao exercício parecem depender da interação entre a intensidade dos dois exercícios e do período de recuperação entre eles.

4.
Rev. bras. med. esporte ; 20(2): 110-114, Mar-Apr/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711770

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O exercício prévio tem importantes implicações na preparação de atletas antes de competições. OBJETIVO: Analisar o efeito de um exercício prévio realizado no domínio pesado no pico de torque (PTORQUE) medido após exercício severo. MÉTODOS: Participaram deste estudo 14 homens ativos (idade: 26 ± 4 anos, VO2max: 44 ± 6 mLO2.min-1.kg-1) que realizaram sete testes em dias diferentes: a) teste progressivo de rampa para determinação do VO2max e da potência pico; b) quatro testes de carga constante para determinação da potência crítica, capacidade de trabalho anaeróbio e potência correspondente ao tempo de exaustão de 3 min (PTLim3min) e; c) dois testes de carga constante de 2 min na PTLim3min seguidos por um sprint all out de 10 s, a fim de medir o PTORQUE. Este último protocolo foi realizado com (EP) e sem (CON) a realização de um exercício prévio pesado. RESULTADOS: O PTORQUE foi significantemente maior após o EP (101 ± 30 Nm) em relação à condição CON (95 ± 23 Nm). O tempo da resposta médio (TRM) do VO2 foi significantemente menor após o EP (24 ± 7 s) em relação à condição CON (32 ± 10 s). A amplitude primária do VO2 aumentou significantemente após o EP (2598 ± 421 mLO2.min-1) em relação à condição CON (2184 ± 246 mLO2.min-1). O déficit de O2 foi significantemente menor após o exercício prévio (980 ± 432 mLO2) em relação à condição CON (1273 ± 398 mLO2). Houve correlação significante entre a variação do déficit de O2 com a do PTORQUE (r = 0,53) e da variação do TRM com a do PTORQUE (r = 0,53). CONCLUSÃO: Pode-se concluir que ...


INTRODUCTION: Previous exercise has important implications in the preparation of athletes prior to competitions. OBJECTIVE: To analyze the effect of previous heavy exercise on peak torque (PTORQUE) measured after severe exercise. METHODS: Fourteen active males (age: 26 ± 4 years, VO2max: 44 ± 6 mLO2.min-1.kg-1) participated in this study and performed seven tests on different days: a) progressive ramp test for the determination of VO2max and peak power; b) four constant workload tests to determine critical power, anaerobic work capacity and power corresponding to a time to exhaustion of 3 min (PTLim3min), and; c) two constant workload tests of 2 min at PTLim3min followed by a 10-s all-out sprint to determine PTORQUE. This protocol was performed with (PE) and without (CON) a previous heavy exercise. RESULTS: The PTORQUE was significantly higher after the PE (101 ± 30 Nm) in relation to the CON condition (95 ± 23 Nm). The mean response time (MRT) of VO2 was significantly lower after PE (24 ± 7 s) in relation to the CON condition (32 ± 10 s). The VO2 primary amplitude increased significantly after PE (2598 ± 421 mLO2.min-1) in relation to the CON condition (2184 ± 246 mLO2.min-1). The O2 deficit was significantly lower after PE (980 ± 432 mLO2) in relation to the CON condition (1273 ± 398 mLO2). There was significant correlation between the variation of O2 deficit with that of PTORQUE (r = 0.53) and the variation of MRT with that of PTORQUE (r = 0.53). CONCLUSION: It can be concluded that the PTORQUE is higher after short-duration aerobic exercise preceded by heavy exercise. Therefore, this strategy may be interesting as preparation for some sport competitions. .


INTRODUCCIÓN: El ejercicio previo tiene importantes implicaciones en la preparación de atletas antes de competencias. OBJETIVO: Analizar el efecto de un ejercicio previo realizado en el dominio pesado en el pico de torque (PTORQUE) medido después de ejercicio severo. MÉTODOS: Participaron en este estudio 14 hombres activos (edad: 26 ± 4, VO2max: 44 ± 6 mLO2.min-1.kg-1) que realizaron 7 tests en días diferentes: a) test progresivo de rampa para determinación del VO2max y de la potencia pico; b) 4 tests de carga constante para determinación de la potencia crítica, capacidad de trabajo anaeróbico y potencia correspondiente al tiempo de agotamiento de 3 min (PTLim3min) y; c) 2 tests de carga constante de 2 min en la PTLim3min seguidos por un sprint all out de 10 s, a fin de medir el PTORQUE. Este último protocolo fue realizado con (EP) y sin (CON) la realización de un ejercicio previo pesado. RESULTADOS: El PTORQUE fue significativamente mayor después del EP (101 ± 30 Nm) en relación a la condición CON (95 ± 23 Nm). El tiempo de la respuesta promedio (TRM) del VO2 fue significativamente menor después del EP (24 ± 7 s) en relación a la condición CON (32 ± 10 s). La amplitud primaria del VO2 aumentó significativamente después del EP (2598 ± 421 mLO2.min-1) en relación a la condición CON (2184 ± 246 mLO2.min-1). El déficit de O2 fue significativamente menor después del ejercicio previo (980 ± 432 mLO2) en relación a la condición CON (1273 ± 398 mLO2). Hubo correlación significativa entre la variación del déficit de O2 con la del PTORQUE (r = 0,53) y de la variación del TRM con la del PTORQUE (r = 0,53). CONCLUSIÓN: Se puede concluir que el PTORQUE es mayor después del ejercicio aeróbico de corta duración precedido ...

5.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 16(2): 233-246, 2014. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704255

ABSTRACT

A cinética do consumo de oxigênio (VO2) e a resposta do lactato sanguíneo durante o exercício de carga constante em diferentes intensidades permitem caracterizar os domínios moderado, pesado e severo do exercício. Em exercício de intensidade constante, o perfil da resposta do VO2, analisada por ajustes exponenciais, apresenta as fases cardiodinâmica, fundamental e lenta. A ocorrência do componente lento (CL) tem sido associada a fatores como recrutamento de fibras do tipo II e acúmulo de metabólitos, como lactato, íons H+, fosfato inorgânico e ADP. O CL expressa uma redução da eficiência muscular e tem sido associado à menor tolerância de exercícios aeróbios de intensidade alta. O presente estudo teve por objetivo detalhar a fundamentação teórica sobre sua ocorrência, a influência na tolerância ao exercício, bem como prover os diferentes procedimentos adotados em sua quantificação.


Oxygen uptake (VO2) kinetics and blood lactate response during constant workload exercise at different intensities allow characterizing the moderate, heavy and severe exercise domains. In constant-intensity exercise, the VO2 response profile, analyzed by exponential fits, shows the cardiodynamic, fundamental and slow phases. The occurrence of the slow component (SC) has been associated with factors such as the recruitment of type II fibers and the accumulation of metabolites such as lactate, ions H+, inorganic phosphate and adenosine diphosphate. The SC expresses a reduction of muscular efficiency and has been associated with lower tolerance to high-intensity aerobic exercise. The present study aimed to detail the theoretical framework of its occurrence and its influence on exercise tolerance, as well as providing the different procedures used in its quantification.

6.
Rev. bras. med. esporte ; 19(4): 271-274, jul.-ago. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686658

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A determinação dos domínios de intensidade de exercício tem importantes implicações na prescrição do treino aeróbio e na elaboração de delineamentos experimentais. OBJETIVO: Analisar os efeitos do nível de aptidão aeróbia sobre a amplitude dos domínios de intensidade de exercício durante o ciclismo. MÉTODOS: Doze ciclistas (CIC), 11 corredores (COR) e oito indivíduos não treinados (NT) foram submetidos aos seguintes protocolos em diferentes dias: 1) teste progressivo para determinação do limiar de lactato (LL), consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e sua respectiva intensidade (IVO2máx); 2) três testes de carga constante até a exaustão a 95, 100 e 110% IVO2máx para a determinação da potência crítica (PC); 3) testes até a exaustão para determinar a intensidade superior do domínio severo (Isup). As amplitudes dos domínios (moderado < LL; LL > pesado < PC; PC > severo < Isup) foram expressas como percentual da Isup (VO2). RESULTADOS: A amplitude do domínio moderado foi similar entre CIC (52 ± 8%) e COR (47 ± 4%) e significantemente maior no CIC em relação ao NT (41 ± 7%). O domínio pesado foi significantemente menor no CIC (17 ± 6%) em relação ao COR (27 ± 6%) e NT (27 ± 9%). Em relação ao domínio severo não foram encontradas diferenças significantes entre os CIC (31 ± 7%), COR (26 ± 5%) e NT (31 ± 7%). CONCLUSÃO: O domínio pesado de exercício é mais sensível a mudanças determinadas pelo nível de aptidão aeróbia, existindo a necessidade de que se atenda ao princípio da especificidade do movimento, quando se pretende obter um elevado grau de adaptação fisiológica.


INTRODUCTION: The determination of the exercise intensity domains has important implications for the aerobic training prescription and elaboration of experimental designs. OBJECTIVE: The aim of this study was to analyze the effects of aerobic fitness level on the amplitude of the exercise intensity domains during cycling. METHODS: Twelve cyclists (CYC), eleven runners (RUN) and eight untrained subjects (NT) underwent the following protocols on different days: 1) progressive test to determine lactate threshold (LL), maximal oxygen uptake (VO2max) and its corresponding intensity (IVO(2max); 2) three constant workload tests until exhaustion at 95, 100 and 110% IVO2max to determine critical power (CP); 3) constant workload tests until exhaustion to determine the highest intensity at which VO2max is reached (Isup). RESULTS: The amplitude of the moderate domain was similar between CYC (52 ± 8%) and RUN (47 ± 4%) and significantly greater in CYC when compared with NT (41 ± 7%). The heavy domain was significantly smaller in CYC (17 ± 6%) when compared with RUN (27 ± 6%) and NT (27 ± 9%). In relation to severe domain, there were no significant differences among CYC (31 ± 7%), RUN (26 ± 5%) and NT (31 ± 7%). CONCLUSION: It can be concluded that the heavy domain is more sensitive to changes determined by the aerobic fitness level; there is a need hence to observe the training specificity, when high level of physiological adaptation is aimed.

7.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 19(2): 412-422, abr.-jun. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-678316

ABSTRACT

O objetivo foi analisar a cinética do consumo de oxigênio (VO2) na potência crítica (PC), em indivíduos com diferentes níveis de aptidão aeróbia no ciclismo. Seis ciclistas treinados (GT) e sete indivíduos não-treinados (GNT) realizaram os seguintes protocolos em cicloergômetro: (a) progressivo até a exaustão para determinação do VO2max e sua respectiva intensidade (IVO2max); (b) três testes em cargas constantes até a exaustão a 95-110%IVO2max para determinação da PC; e (c) um teste em carga constante até a exaustão a 100%PC. No exercício a 100%PC, o componente lento expresso em valor absoluto (GT: 342,4±165,8 ml.min-1 vs. GNT: 571,3±170,1 ml.min-1) e relativo ao aumento do VO2 em exercício (GT: 10,0±4,6% vs. GNT: 26,6±7,3%) foram menores para GT. O VO2 ao final do exercício (GT: 89,8±8,4%VO2max vs. GNT: 97,4±2,8%VO2max) foi significativamente menor no grupo GT (ρ = 0,045), sendo similar ao VO2max no grupo GNT. Portanto, o nível de aptidão aeróbia pode influenciar as respostas do VO2 ao exercício em PC.


The objective was to analyze the oxygen uptake (VO2) kinetics during exercise performed at critical power (CP) in subjects with different aerobic status in cycling. Six trained cyclists (GT) and seven non-trained subjects (GNT) underwent to the following protocols in cyclergometer: (a) incremental to exhaustion to determine VO2max and its respective workload (IVO2max); b) three square-wave tests to exhaustion at 95-110% IVO2max to determine CP, and; (c) one square-wave test to exhaustion at 100%CP. During the exercise at CP the slow component expressed as absolute value (GT: 342.4±165.8 ml.min-1 vs. GNT: 571.3±170.1 ml.min-1) and as the relative contribution to the increase of VO2 during exercise (GT: 10.0±4.6% vs. GNT: 26.6±7.3%) were lower for trained subjects. The VO2 at the end of the exercise at PC (GT: 89.8±8.4%VO2max vs. GNT: 97.4±2.8%VO2max) was significantly lower in GT (ρ = 0.045), and similar to VO2max in GNT. Therefore, the aerobic level might influence the VO2 responses to exercise at PC.


Subject(s)
Humans , Male , Bicycling , Exercise Test , Oxygen Consumption
8.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 17(2): 311-317, abr.-jun. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-592684

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi comparar a potência correspondente à máxima fase estável de lactato sanguíneo determinada de forma contínua (MLSSC) e intermitente com recuperação ativa (MLSSI). Dez ciclistas treinados do sexo masculino (25 ± 4 anos; 72,5 ± 10,6 kg e 178,5 ± 4,0 cm), realizaram os seguintes testes, em um cicloergômetro: 1) incremental até a exaustão voluntária para a determinação da potência máxima (Pmax); 2) dois a cinco testes submáximos de carga constante para determinar a MLSSC, e; 3) dois a três testes submáximos de carga constante, consistindo de oito repetições de quatro minutos, com dois minutos de recuperação a 50% Pmax para determinar a MLSSI. A MLSSC (273,2 ± 21,4 W) foi significantemente menor do que a MLSSI (300,5 ± 23,9 W). Com base nestes resultados, verifica-se que o modelo de exercício intervalado utilizado permite um aumento de aproximadamente 10% na intensidade correspondente à MLSS.


The objective of this study was to compare the power corresponding to maximal lactate steady state determined through continuous (MLSSC) and intermittent protocol with active recovery (MLSSI). Ten trained male cyclists (25 ± 4 yr., 72.5 ± 10.6 kg, 178.5 ± 4.0 cm), performed the following tests on a cycle ergometer: (1) incremental test until voluntary exhaustion to determine the maximal power (Pmax); (2) two to five constant workload tests to determine MLSSC, and; 3) two to three constant workload tests to determine MLSSI, consisting on eight repetitions of four minutes interspersed by two minutes of recovery at 50% Pmax. The MLSSC (273.2 ± 21.4 W) was significantly lower than MLSSI (300.5 ± 23.9 W). With base on these data, it can be verified that the intermittent exercise mode utilized in this study, allows an increase of 10% approximately, in the exercise intensity corresponding to MLSS.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Exercise Test , Exercise/physiology , Lactic Acid
9.
Rev. bras. ciênc. mov ; 19(2): 19-25, abr.-jun. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-733684

ABSTRACT

Diversas investigações são encontradas na literatura apresentando características de intolerância ao exercício em indivíduos com hipertireoidismo. Apesar do apontamento de alguns motivos que explicariam tal fenômeno, poucos analisam as influências do exercício físico agudo no metabolismo glicídico e protéico de animais com esta patologia. Diante deste contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar a influência de uma sessão de exercício físico aeróbio no metabolismo glicídico e protéico de ratos hipertireoideanos. Para tal, foram utilizados 26 ratos que foram mantidos em biotério com alimentação, temperatura ambiente e ciclo claro/escuro controlados, distribuídos nos seguintes grupos: controle repouso (CR) e controle exercício agudo (CA); hipertireoidismo repouso (HR) e hipertireoidismo exercício agudo (HA). Os animais do grupo hipertireoidismo foram induzidos ao quadro patológico por meio da administração de levotiroxina sódica por um período de 10 dias. Foi registrado o peso corporal, ingestão hídrica e alimentar, além de analisadas algumas variáveis teciduais e séricas. Com auxílio da estatística paramétrica e não paramétrica foram encontradas alterações no peso corporal e em variáveis séricas e teciduais quando comparados os grupos. Foi encontrado maior peso corporal nos grupos controle em relação aos animais com hipertireoidismo. A albumina e as proteínas mostraram-se maiores nos animais controle. A glicose apresentou reduzida concentração no HR e elevada no CA. A concentração de glicogênio apresentou-se elevada no tecido muscular para HR e hepático para CR. A razão proteína/DNA não sofreu alterações no tecido muscular, enquanto apresentou algumas modulações significativas no tecido hepático. Diante das modulações séricas e teciduais encontradas, concluímos que o exercício físico agudo parece ser capaz de alterar a dinâmica metabólica glicídica e protéica, sérica e tecidual em ratos com hipertireoidismo.


Several investigations are found in the literature showing characteristics of exercise intolerance in patients with hyperthyroidism. Despite the appointment of some reasons that explain this phenomenon, few studies analyze the influences of acute physical exercise on glicidic and proteic metabolism in animals with this disease. In this context, the objective of this study was to analyze the influence of an acute bout of aerobic exercise on glicidic and proteic metabolism in rats with hyperthyroidism. For this purpose, were used 26 rats, kept in cages with food, temperature and light/dark cycle controlled, divided into the following groups: resting control (CR) and control acute exercise (CA); hyperthyroidism rest (HR) and hyperthyroidism acute exercise (HA). The animals of group hyperthyroidism were induced by the pathological status with the administration of levothyroxine for a 10 d period. It was recorded the body weight, food and water intake, and some tissues and serum variables were analyzed. Using parametric and non parametric statistical tools, changes were found in body weight, besides serum and tissue variables when comparing the groups. Was found higher body weight in the control groups when compared to hyperthyroidism groups. The albumin and protein were higher in control animals. Glucose concentration was reduced in HR and elevated in CA. The glycogen concentration was increased in muscle tissue and liver for HR in relation to CR. The protein content, DNA and ratio protein/DNA have not changed in muscle tissue, while some showed significant modulations in liver tissue. Given the modulations found in serum and tissue, we conclude that acute physical exercise seems to be able to change the dynamics of protein and carbohydrate metabolism, serum and tissue in rats with hyperthyroidism.


Subject(s)
Animals , Young Adult , Rats , Exercise , Hyperthyroidism , Rats, Wistar/metabolism , Swimming
10.
Rev. bras. med. esporte ; 15(5): 370-373, set.-out. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530148

ABSTRACT

O principal objetivo deste estudo foi comparar a intensidade correspondente à máxima fase estável de lactato (MLSS) e a potência crítica (PC) durante o ciclismo em indivíduos bem treinados. Seis ciclistas do sexo masculino (25,5 ± 4,4 anos, 68,8 ± 3,0kg, 173,0 ± 4,0cm) realizaram em diferentes dias os seguintes testes: exercício incremental até a exaustão para a determinação do pico de consumo de oxigênio (VO2pico) e sua respectiva intensidade (IVO2pico); cinco a sete testes de carga constante para a determinação da MLSS e da PC; e um exercício até a exaustão na PC. A MLSS foi considerada com a maior intensidade de exercício onde a concentração de lactato não aumentou mais do que 1mM entre o 10º e o 30º min de exercício. Os valores individuais de potência (95, 100 e 110 por cento IVO2pico) e seu respectivo tempo máximo de exercício (Tlim) foram ajustados a partir do modelo hiperbólico de dois parâmetros para a determinação da PC. Embora altamente correlacionadas (r = 0,99; p = 0,0001), a PC (313,5 ± 32,3W) foi significantemente maior do que a MLLS (287,0 ± 37,8W) (p = 0,0002). A diferença percentual da PC em relação à MLSS foi de 9,5 ± 3,1 por cento. No exercício realizado na PC, embora tenha existido componente lento do VO2 (CL = 400,8 ± 267,0 ml.min-1), o VO2pico não foi alcançado (91,1 ± 3,3 por cento). Com base nesses resultados pode-se concluir que a PC e a MLSS identificam diferentes intensidades de exercício, mesmo em atletas com elevada aptidão aeróbia. Entretanto, o percentual da diferença entre a MLLS e PC (9 por cento) indica que relação entre esses dois índices pode depender da aptidão aeróbia. Durante o exercício realizado até a exaustão na PC, o CL que é desenvolvido não permite que o VO2pico seja alcançado.


The main objective of this study was to compare the intensity corresponding to the maximal lactate steady state (MLSS) and critical power (CP) in well-trained cyclists. Six male cyclists (25.5 ± 4.4 years, 68.8 ± 3.0 kg, 173.0 ± 4.0 cm) performed in different days the following tests: incremental exercise test until exhaustion to determine peak oxygen uptake (VO2peak) and its respective intensity (IVO2peak); five to seven constant workload tests to determine MLSS and CP and; one exhaustion test at CP. MLSS was defined as the highest workload at which blood lactate concentration did not increase by more than 1 mM between minutes 10 and 30 of the constant workload. Individual values for power-Tlim from the constant workload tests (95, 100 and 110 percent IVO2peak) were fit to the hyperbolic model of two-parameter to determine CP. Although highly correlated (r = 0.99; p = 0.0001), CP (313.5 + 32.3 W) was statistically higher than MLSS (287.0 + 37.8 W) (p = 0.0002). The percentual difference between CP and MLSS was 9.5 + 3.1 percent. During exercise performed at CP, although a slow component of VO2 has developed (SC = 400.8 + 267.0 ml.min-1), the VO2peak was not attained (91.1 + 3.3 percent). Based on these results, it can be concluded that CP and MLSS identify different exercise intensities, even in athletes with high fitness level. However, the percentual difference between CP and MLSS (9 percent) indicates that the relationship between these indexes may depend on aerobic fitness. During exercise performed at CP, the SC does not allow VO2peak to be attained.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Anaerobic Threshold , Athletes , Lactic Acid/analysis , Bicycling , Oxygen Consumption , Physical Fitness
11.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 11(3): 320-325, 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-519378

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi verificar se a máxima fase estável de lactato (MLSS) delimita o limite superior do domínio pesado em ciclistas bem treinados. Quatorze ciclistas do sexo masculino (25,5 ± 4,4 anos, 69.5 ± 7,8 kg, 175,8 ± 7,5 cm) realizaram, em diferentes dias, os seguintes testes: exercício incremental até a exaustão para a determinação do picode consumo de oxigênio (VO2pico) e; 2 a 4 testes de carga constante com duração de até 30 minutos para a determinação da MLSS. O valor do VO2 obtido no 30o min de exercício foi estatisticamente maior que o valor obtido no 3o min de exercício a 100%MLSS (3379,3 ± 250,1 vs. 3496,7 ± 280,2 ml/min, p<0,05) e a 105%MLSS (3439,5 ± 289,3 vs. 3545,5 ± 303,2 ml/min, p<0,05). O VO2 obtido no 30o min no exercício realizado tanto a 100%MLSS quanto a 105%MLSS foi significantemente menor do que o VO2pico (3978,6 ± 296,2 ml/min, p>0,05). Com base nestes resultados, pode-se concluir que durante o exercício pesado (MLSS) o VO2 não apresenta estabilidade, tomando como referência os valores obtidospor volta do 3o minuto de exercício. Em indivíduos treinados, a MLSS não parece ser o limite superior do domínio pesado, pois quando o exercício é realizado acima desta (~ 5%), o VO2pico não é alcançado ao final de 30 minutos de exercício.


The objective of this study was to determine the validity of maximum lactate steady state (MLSS) for the identification of the upper limit of the heavy-intensity domain in well-trained cyclists. Fourteen male cyclists (25.5 ± 4.4 years, 69.5 ± 7.8 kg, 175.8 ± 7.5 cm) underwent the following tests on different days: incremental exercise test until exhaustion to determine peakoxygen uptake (VO2peak), and 2 to 4 constant submaximal load tests to determine MLSS. VO2 obtained in the 30th min was significantly higher than that obtained in the 3rd min of exercise performed at 100% MLSS (3379.3 ± 250.1 vs. 3496.7 ± 280.2 ml/min, p<0.05) and 105% MLSS (3439.5 ± 289.3 vs. 3545.5 ± 303.2 ml/min, p<0.05). VO2 obtained in the 30th min ofexercise performed at 100% and 105% MLSS was significantly lower than VO2peak (3978.6 ± 296.2 ml/min, p>0.05). These results suggest that during heavy exercise (MLSS) VO2 does not present stability when values obtained around the 3rd minute of exercise are used as reference. MLSS does not seem to be the upper limit of the heavy-intensity domain in trained subjects since VO2peak is not reached by the end of 30 min of exercise when exercise is performed above this intensity (~ 5%).

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL